Alguns aconselham terapia, então resolvi falar dos meus medos, quando era pequena tinha medo de gente, bastava chegar alguém em casa e já corria esconder atrás de minha mãe o de alguma porta.
Me chamavam de medrosa ou de caipira,fui crescendo e querendo distancia de multidão.
Com o tempo superei este medo,queria mesmo era estar a frente de tudo bastava que me fala-se que era para apresentar algo serio ou engraçado.
Lá ia eu sem medo!
Depois desta superação numa tarde quente de verão, uma tempestade de granizo trouxe de volta o medo, agora medo de chuva bastava uma nunven para ficar tremula com os piores pensamentos de morte, um dia porem fui passar um dias na cidade de Calvacante de Goiás,uma cidade quente muito quente!
Resultado uma terrível tempestade a noite, quase morri de medo sem ter a quem recorrer olhei pela janela e vi aquelas casinhas de adobe e palha os coqueiros indo ao chão , pensei se amanha estas casas ainda estiverem ai eu não vou ter mais medo de chuva . Foi uma noite mal dormida,restou a certeza que mais uma vez superei um medo, muitas chuvas já caíram e quando chove me concentro em vê-lá com outros olhos.
Mas o medo é um sentimento que vai mudando com o tempo, talvez seja apenas um dispositivo de alerta a sobrevivencia mas supera-lo é ter a certeza que nada dura para sempre!
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