Na minha lembrança permanece a doce recordação que tenho de ti!
Nas brincadeiras de criança a rica infância que tive vivendo aqui.
Andado pelo rua do comercio onde a Igreja Matriz se faz majestosa um lugar de encontros e descontos na praça do chafariz.
Hoje acho tudo tão estranho, quando depois de tanto tempo voltei aqui.
Já na estrada vejo tanta mudança que já não reconheço os lugares que tanto tempo passei, vou olhando com os olhos chorando de saudade daqui!
Não vi o cinema, a pensão a padaria do Candinho já não é mais ali...
A radio cultura que pena também não esta na esquina, tudo mudou por aqui.
Vou descendo pela rua , não vejo o mercado do Merino, a rua de tanto encanto onde vivi, lá bem na esquina a casa alugada do motorista Daniel que por muitos anos fez a linha Vargem, S.Roque, parava o sua jardineira na frente da casa , alegrado a criançada.
Nesta rua entre a riqueza e a pobreza, vivia tanta gente querida que nunca me esqueci.
Vou descendo mais um pouco já não vejo a casa da Dona Lurdes nem alguém da sua família.
Na rua mais adiante a oficina Do Hélio Mansio pai na da Claúdia e do Helinho amigos de infância ao lado a casa da tia da Margarete Vó da Kelli , mais ao lado a loja do Brunete outro lugar especial que tanto brinquei.
Tanta saudades eu tenho na venda do Tonho pai da Rita Rotta, cada casa surgi uma recordação que emociona o coração.
A casa da Rita Fonseca ainda esta do mesmo jeito, que alegria o tempo lhe deixou do mesmo jeito.
Na casinha pequena da minha querida Amiga Mercedes, que por muitas vezes me acolheu, dei um olhada mas a pobre estava vazia.
Quando chego no rio Verde é que não acredito que fizeram de ti.
Já não margem nem pinguela.
Vou chegando na Vila Polar,capelinha esta no mesmo lugar, mas já não tem a mesma Formosura onde o povo vinha na quermesse fazer a maior festa, comer aquele pão doce que só tinha aqui.
O comercio do João Barbeiro era um lugar magico pois tudo o que se precisava ali se encontrava.
Descobri que o mercado já não esta mais ali, volto para casa abatida desiludida da vida.
Já não há mais quintal nem pomar, e o calor que faz por aqui é infernal.
Vou pegar caminho de volta com o coração em pedaço, mas com belas lembranças daqui!
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