Lá vai o cachorro Toquinho na frente abrindo caminho, atrás vem vindo as duas irmãs, levando o cadeirão de comida quentinho, enrolado em pano de saco bordado, o aroma vai ficando para todo os lados.
As duas seguem ligeiras o irmão trabalhador da olaria de tijolos não pode esperar.
Toquinho vai latindo , alegre as vezes some no meio do campo mais logo volta, a menina pequena tem medo do mata burro faz birra mais logo se rende, pois se distrai vendo o pequeno pone, fica a sonhar que um dia vai ter um para brincar.
Por fim chegam ao seu destino o seu irmão ao vê -las vem logo sorrindo.
Cansado tira o seu boné, vai sentar debaixo do sape .
Toquinho também cansado senta bem ao seu lado e vai abanando o rabinho sabe que sempre lhe sobra um pouquinho.
E lá vai as duas irmãs o cachorro toquinho e o cadeirão vazio.
Foram tantas as vezes neste caminhar até que um dia a pequena menina sentada a soleira da porta, vê Toquinho vem ao longe, seu olhar se regala seu coração se cala e de seus olhar as lágrimas vão caindo ao chão. Toquinho nem teve tempo ao atravessar a rua veio um caminhão o pobre amiguinho morto está no chão.
A menina grita, o seu nariz sangra pelo susto tão grande , vem a mãe para socorrer todos estão a correr vão acudir a menina levam para benzer, o susto foi muito grande, tão grande que não da para esquecer.
Toquinho meu querido amigo marcou para sempre o nosso viver!
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